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Clube EFC RIO

Resumo do 7º Fórum da EFC Rio

Data: 05/11/2019

Local: CRAB/SEBRAE

Foram discutidos vários assuntos relacionados aos impasses do atual modelo econômico; desafios ambientais; esgotamento de recursos; considerações sobre a dimensão humana do trabalho (perda de sentido do trabalho, ausência de reconhecimento, depressão e suicídio).

Abordagem sobre a necessidade de um novo modelo competitivo, mais rápido, mais barato e melhor. Os recursos imateriais em sua dimensão são redes pouco exploradas (pessoas x clientes/ pessoas x território).

Apresentado exemplo de reutilização de resíduos: Pano de Cera, substitui o plástico PVC através da doação de refugos por empresária para confeccionar os panos de cera, podendo o processo ser renovado após 1 ano. Deste modo está construindo uma nova funcionalidade.

Discussão sobre uma Revolução Política, onde redução de custo é diferente de aumento de valor; coordenação é diferente de cooperação; governança é igual ao ganho para ambas as partes envolvidas; e a necessidade de um constante espaço para reflexão.

Citado exemplo de assentamento no nordeste do MST: produção de quiabo no nordeste lógica escalar, onde existe a dependência de atravessadores.

Abordagem sobre uma visão política: performance de uso dos recursos humanos. O desenvolvimento sustentável deve ser focados na dimensão social, tendo o trabalho como dimensão central. Observado que a Economia Circular não é focada na dimensão social. Existe a necessidade de foco no “homem” sendo um outro modo de observar o mundo.

A EFC é uma proposta de modelo que se conecta com as funcionalidades da vida. O trabalho é uma questão central. Utopia concreta: passagem/percurso. Citado o exemplo de agricultura orgânica, onde os próprios agricultores reconhecem os problemas do uso de pesticidas e agrotóxicos. Discussões a respeito de como gerar modelos diferentes desta lógica, sentido do trabalho e seu reconhecimento, integração da alimentação com turismo e gastronomia, serviços de cestas fazendo uma cooperação entre agricultores e consumidores, pertinência e aprendizagem das receitas, saída do mercado com trocas monetárias mais estáveis e o resgate no sentido do trabalho do agricultor.

Discussão sobre a importância na mudança para um novo modelo econômico o que gera uma mudança no modelo de trabalho. Questionamentos sobre o auto consumo e o interesse no micro, no território em si.